quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Cinema da Retomada
Cobertura da palestra realizada nas Faculdades Jorge Amado sobre o Cinema da Retomada ministrada pelo Professor e especialista em cinema Umbelino Brasil.
Apresentado a professora Juliana Gutmann Disciplina Produçao em RTVC
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
DESCOBRINDO A ILHA
Primeiro Vídeo apresentado a disciplina Produção em RTVC ministrada pela professora Juliana Gutmann.
domingo, 18 de novembro de 2007
A Era do Rádio

História do Jornalismo no Brasil

Surgiu em 1808, com o Correio Brasiliense, primeiro jornal brasileiro cuja primeira edição foi editada em Londres, por José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, e teve sua primeira publicação em 1º de junho, após o correio surgiram à gazeta do Rio de Janeiro (primeiro jornal impresso no Brasil), O Patriota e A Oratória e A Retórica.
Ainda em 1808 com a chegada da família real ao Brasil, é criada a imprensa Régia e a censura prévia de expressão verbal e oratória, através da carta régia assinada por Dom João VI e persistiu até 1821.
Em 1907 é publicado o primeiro jornal a cores: a Gazeta de Notícias, seguida de outros grandes jornais que deixaram a sua marca na historia do jornalismo brasileiro são eles: O Globo, Jornal Brasil e Correio da Manhã.
Outros jornais também tiveram destaque na historia do jornalismo e dentre eles encontram-se Estado de São Paulo, Folha de São Paulo O Diário de Pernambuco, de recife e o Jornal Pequeno no Maranhão, fundado por um jornalista que merece destaque José Ribamar Borgéa e teve a primeira edição publicada em 29 de maio de 1951.
Em 1812 na Bahia é publicada a primeira revista brasileira As Variedades.
No governo de Getúlio Vargas entre 1937 e 1945 a imprensa esteve censurada; e só em 1946, a liberdade de imprensa foi restaurada mais precisamente em 12 de novembro de 1953, porém em no final da década de 60 são sancionadas duas leis que impediam a expressão verbal e a oratória, são elas Lei da Imprensa de 09 de fevereiro de 1967 e Lei de segurança Nacional de 13 de março de 1967.
Contrapondo se a toda forma de censura surgiram tablóides como o Pato Macho (1971), Opinião (1972), de Fato, Versus, Movimento e Coojornal (todos de 1975), além de outras publicações tais como a revista Realidade (1965 a 1968), Politika, Grilo e Jornalivro (1975), e o de maior repercussão, O Pasquim (1969), que foi fundado no Rio de Janeiro por, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Jaguar e Tarso de castro, dentre outros.
E este foi o começo do jornalismo no Brasil, e em 2008 completaremos o bicentenário de jornalismo em nosso país, mas fugindo a toda esta luta contra a censura hoje temos jornais que não se importam com a forma como passa a notícia e abusam da liberdade de imprensa com manchetes sensacionalistas, e hoje o que vale mais é vender jornal e transmitir a notícia não importando a forma como são passadas e sim passa-las de preferência que choque os leitores para que desta forma venda mais.
Agora será que isso vale a pena? Vencer a censura e publicar informações sem fundamentos, ou com fundamentos duvidosos?
É hora de refletirmos e pensarmos se é este tipo de imprensa que queremos para o nosso país, pois ainda é tempo de mudar.
Ainda em 1808 com a chegada da família real ao Brasil, é criada a imprensa Régia e a censura prévia de expressão verbal e oratória, através da carta régia assinada por Dom João VI e persistiu até 1821.
Em 1907 é publicado o primeiro jornal a cores: a Gazeta de Notícias, seguida de outros grandes jornais que deixaram a sua marca na historia do jornalismo brasileiro são eles: O Globo, Jornal Brasil e Correio da Manhã.
Outros jornais também tiveram destaque na historia do jornalismo e dentre eles encontram-se Estado de São Paulo, Folha de São Paulo O Diário de Pernambuco, de recife e o Jornal Pequeno no Maranhão, fundado por um jornalista que merece destaque José Ribamar Borgéa e teve a primeira edição publicada em 29 de maio de 1951.
Em 1812 na Bahia é publicada a primeira revista brasileira As Variedades.
No governo de Getúlio Vargas entre 1937 e 1945 a imprensa esteve censurada; e só em 1946, a liberdade de imprensa foi restaurada mais precisamente em 12 de novembro de 1953, porém em no final da década de 60 são sancionadas duas leis que impediam a expressão verbal e a oratória, são elas Lei da Imprensa de 09 de fevereiro de 1967 e Lei de segurança Nacional de 13 de março de 1967.
Contrapondo se a toda forma de censura surgiram tablóides como o Pato Macho (1971), Opinião (1972), de Fato, Versus, Movimento e Coojornal (todos de 1975), além de outras publicações tais como a revista Realidade (1965 a 1968), Politika, Grilo e Jornalivro (1975), e o de maior repercussão, O Pasquim (1969), que foi fundado no Rio de Janeiro por, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Jaguar e Tarso de castro, dentre outros.
E este foi o começo do jornalismo no Brasil, e em 2008 completaremos o bicentenário de jornalismo em nosso país, mas fugindo a toda esta luta contra a censura hoje temos jornais que não se importam com a forma como passa a notícia e abusam da liberdade de imprensa com manchetes sensacionalistas, e hoje o que vale mais é vender jornal e transmitir a notícia não importando a forma como são passadas e sim passa-las de preferência que choque os leitores para que desta forma venda mais.
Agora será que isso vale a pena? Vencer a censura e publicar informações sem fundamentos, ou com fundamentos duvidosos?
É hora de refletirmos e pensarmos se é este tipo de imprensa que queremos para o nosso país, pois ainda é tempo de mudar.
Bibliografia
Primeira atividade da disciplina História do Jornalismo Profª Márcia Guena
Foto: Google
O Pasquim

Após o golpe de 64 e a deposição de João Gourlat, o Brasil iniciou um período da sua história marcado pelo autoritarismo e pelo arbítrio. Foi mais uma fase política antidemocrática caracterizada pela perda de garantias individuais, da liberdade de expressão e de pensamento, dos direitos do cidadão, da imposição da censura aos meios de comunicação, entre outros.
Em meio à ditadura militar, no final de 1968 após uma reunião entre o cartunista Jaguar e os jornalista Tarso de Castro e Sérgio Cabral, nasce o jornal O pasquim. O nome foi inspirado na história de um monsenhor italiano chamado Pasquino, que ficou conhecido por escrever fofocas e noticias para serem lidas na praça pública. Tendo como colaboradores Millôr Fernandes Henfil, Ivan Lessa, Zélio Pinto, Ferreira Gullar e Sérgio Augusto, com sua primeira edição publicada em 26 de junho de 1969, um momento em que os jornais ainda não tinham recuperado o susto do AI-5. O AI-5 era o Ato Institucional nº5, decretado pelo Marechal Costa e Silva, onde o mesmo ganhava mais poderes, tais como caçar mandatos políticos, determinar a prisão de adversários do governo, considerados subversivos à ordem estabelecida e censurar os meios de comunicação.
O jornal iniciou sua trajetória com uma tiragem inicial de 20mil exemplares, o que seria uma quantidade exagerada, o que, porém surpreendeu a todos foi que em meados da década de 70 o jornal já possuía uma tiragem de 200 mil exemplares, tornando-se um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro. Logo depois entraram Paulo Francis, Henfil e outros. O jornal ficou mais politizado e aumentando sua luta contra repressão, O pasquim passou então a ser porta-voz da indignação. Inicialmente a intenção era de fazer um jornal carioca, de Ipanema, mas depois do sucesso partiu para São Paulo e outros estados.
O jornal seguia uma linha editorial com entrevistas informais, sem roteiro preestabelecido, e enfocavam áreas diversas, era um jornal sem pauta.
No final da década de 60, em função de uma entrevista polêmica com Leila Diniz, foi instaurada a censura prévia aos meios de comunicação no país, por um Decreto que ficou conhecido pelo nome da atriz.
Em novembro de 1970 a redação inteira do O Pasquim foi presa depois que o jornal publicou uma sátira do célebre quadro de Dom Pedro às margens do Ipiranga, (de autoria de Pedro Américo), e colocou Pedro cantando: “Eu quero mocotó!”.As autoridades acharam a brincadeira atentatória à segurança nacional. O jornal ficou sendo mantido por Millôr Fernandes, com colaborações de Chico Buarque, Antônio Callado, Rubem Fonseca, Odete Lara, Gláuber Rocha e diversos intelectuais cariocas. Todo mundo trabalhava de graça, não havia remuneração. Mas a vendagem caiu. Antes da prisão houve um acontecimento importante: o jornal sofreu dois atentados de bomba. Um chegou a explodir, destruindo toda fachada. A outra por milagre não explodiu.
Porém na década de 80, continuaram as prisões e as perseguições as bancas que vendiam jornais alternativos, e aí começara a derrocada do Pasquim que entrou em uma crise financeira da qual nunca se recuperaria, porém manteve-se firme e ainda sobreviviveria à abertura política de 1985, mesmo com o surgimento de inúmeros jornais de oposição e de novos conceitos de humor (Hubert, Reinaldo e Cláudio Paiva, egressos do Pasquim, fundaram O Planeta Diário).
O Pasquim modificou a linguagem jornalística ao escrever como se falava e isso influenciou até a propaganda no Brasil. A utilização de palavrões que daí em diante podiam ser falados e publicados foi uma libertação da imprensa brasileira.
O jornal passou a refletir o pensamento de partidos políticos como o PDT de Leonel Brizola, o jornal foi perdendo a graça e caminhando para o fim. Após 20 anos de trabalho contínuo, sai a ultima edição de número 1.072 no dia 11 de novembro de 1991.
Pasquim 21
Lançado em 19 de fevereiro de 2002, por Ziraldo e seu irmão Zélio Alves Pinto, o jornal seguia a linha standart, com tiragem inicial de 100mil exemplares 44 páginas, e distribuição em todo o território nacional e contava ainda com um caderno de anúncio para assinantes empresariais.
Para relançar o jornal Ziraldo contou com a ajuda da Sirius Sistemas Digitais e da Prefeitura do Rio de Janeiro, que comprou uma página para divulgar os eventos culturais da cidade.
Porém ao contrário de “O Pasquim”, o “Pasquim 21” (referência ao século) não contou com a colaboração de Millôr Fernandes e Jaguar, devido á divergências pessoais profissionais e ainda o medo da publicação não dar certo, já que se tratava de um relançamento.
No dia 11 de julho de 2004, Ziraldo anunciava durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que a edição daquela semana seria a última que O pasquim 21 seria publicado.
Com 117 edições O Pasquim 21 chega ao fim com uma matéria de capa que dizia: "Adeus velho Briza!", sobre Leonel Brizola, presidente nacional do PDT que morreu no dia 21 de junho. A edição também trazia uma entrevista com Carlos Alberto de Almeida, candidato à vaga de presidente da Federação Nacional de Jornalistas, além das
tradicionais seções.
Conteúdo do seminário Apresentado a professora Márcia Guena Disciplina História do Jornalismo
Foto:Google
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